
A capital alemã será o centro das atenções do mundo na próxima segunda-feira, quando celebrará os 20 anos da queda do Muro de Berlim, marco da reunificação do país após 40 anos dividido em dois regimes - capitalista ao oeste e socialista ao leste.
O governo alemão promete realizar uma enorme "festa da liberdade" que vai reunir os líderes das grandes potências. As celebrações lembram o clímax da lenta desintegração dos regimes comunistas da Europa Oriental e da censura histórica, após meio século de confrontos entre blocos hostis.
Na noite de 9 de novembro de 1989, o mundo assistiu incrédulo ao espetáculo de milhares de alemães orientais apertando as mãos dos compatriotas no Ocidente, após a inesperada abertura das passagens. O muro começava a ruir a golpes da população.
Na segunda-feira, a chanceler Angela Merkel, que cresceu na ex-Alemanha Oriental e cuja carreira política começou com a queda do Muro, receberá diplomatas e líderes mundiais na famosa festa no Portão de Brandemburgo. Nesta semana, ela revelou que, por estar em uma sauna com um amigo, não acompanhou os primeiros momentos da queda do Muro.
Na cerimônia, "todos os países da União Européia estarão representados", afirmou o governo alemão.
Também são esperados líderes das antigas potências que ocuparam a cidade, como o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, além dos presidentes francês e russo, Nicolas Sarkozy e Dmitri Medvedev, respectivamente. Os Estados Unidos serão representados pela secretária de Estado, Hillary Clinton. O presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, também confirmou presença. Estão agendadas ainda reuniões bilaterais para discutir temas como o Afeganistão, Irã e futuras posições da União Européia.
Entre os ilustres convidados são esperados o último líder soviético, Mikhail Gorbatchev, e o ex-líder anticomunista polonês Lech Walesa. Ainda haverá um concerto ao ar livre da orquestra da Staatsoper de Berlim, com o maestro argentino-israelense Daniel Barenboim.
Dominó
As autoridades alemãs e estrangeiras discursarão diante de milhares de dominós de 2,50 metros de altura que vão cair por dois quilômetros para simbolizar a queda do Muro que dividiu Berlim por 28 anos desde 1961.O governo alemão divulgou ainda que haverá queima de fogos e shows, além de uma gigante corrente humana que irá marcar o antigo traçado do Muro.
O dia começará com um ato ecumênico na Igreja do Getsemani, o ex-centro da dissidência em Berlim Oriental. Angela Merkel e outras personalidades políticas, em seguida, irão cruzar a ponte Bornholmer Strasse, onde ficava um dos primeiros postos a ser aberto em 1989.
A cidade aguarda a presença de 100.000 pessoas para as festividades da noite, "se o tempo estiver bom". Se a chuva der uma trégua na capital alemã, esperam-se mais visitantes do que 1999, durante as comemorações dos dez anos da queda do Muro, quando apenas 30.000 dos 100.000 esperados enfrentaram a chuva e o frio para assistir a uma celebração sóbria, longe da alegria prometida. Os hotéis, pelo menos, já estão tomados por hordas de turistas e jornalistas de todo o mundo.
Fonte:Redação Yahoo! Brasil, com AFP :
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